29 JULHO 2020

A EGF, empresa do Grupo MOTA-ENGIL responsável pelo tratamento e valorização de resíduos urbanos em 174 municípios de Portugal, registou no primeiro semestre de 2020 um aumento na recolha seletiva de 7% face ao período homólogo de 2019.

 

Os números do 1.º semestre são marcados pela pandemia – nos dois primeiros meses do ano, as empresas registavam aumentos muito significativos de recolha seletiva, na ordem dos 19%.

 

Com a pandemia e confinamento, os números do primeiro semestre mostram que a receção de resíduos indiferenciados diminuiu 3%, mas que, ainda assim, a recolha seletiva aumentou 7%.

 

Este crescimento da recolha seletiva, que se antecipava maior antes da pandemia, resulta de um programa de elevado investimento realizado, integrado em candidaturas das concessionárias, cofinanciadas pelo Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (POSEUR), e à prioridade dada à atividade de recolha seletiva de resíduos de embalagens, remodelação e modernização de infraestruturas e em campanhas de sensibilização junto da população, que se traduziram numa participação efetiva e crescente dos cidadãos aos hábitos de reciclar. As empresas EGF que registaram os maiores crescimentos, foram a Amarsul (33%), a Suldouro (25%) e a Resinorte (23%).

 

Quanto ao lixo comum/doméstico, regista-se uma diminuição de 3%, mas com diferenças significativas entre empresas que cresceram e outras que decresceram face ao período homólogo de 2019. Estas diferenças são explicáveis pela diminuição drástica do turismo, pouca atividade comercial, deslocação das populações para concelhos próximos em teletrabalho e pela diminuição de recolha de monos.

 

Analisados os números do primeiro semestre da EGF, pode-se afirmar que no início de 2020 se antecipava um ano de maior crescimento da reciclagem em Portugal, mas essa evolução está a ser condicionada pela pandemia por COVID19.