8 FEVEREIRO 2021

A EGF, empresa do Grupo MOTA-ENGIL responsável pelo tratamento e valorização de resíduos urbanos em 174 municípios de Portugal e de 60% da população Portuguesa, registou em 2020 um aumento na recolha seletiva de 4% face a 2019, um aumento que contrasta com o decréscimo da produção total de resíduos de -5%.

 

Em fevereiro de 2020, antes dos efeitos da pandemia, a Recolha Seletiva crescia 19% face ao período homologo e tudo indicava que seria um ano de crescimentos acentuados, reflexo do investimento feito pela EGF na Recolha Seletiva e em campanhas junto da população. No entanto, com a pandemia e por força das consequências na atividade das empresas e das alterações no comportamento das pessoas, os números registados são inferiores à expectativa inicial, mas são mesmo assim positivos, devido à adesão da população às campanhas de sensibilização da EGF, dando apoio à participação efetiva e crescente dos cidadãos aos hábitos de reciclar.

 

Efeitos da Pandemia

 

Há a destacar os efeitos da pandemia nestes resultados, dos quais se realçam a maior presença das famílias em casa (onde se recicla mais) e, também por isso, a deslocação da produção de resíduos para as áreas periféricas das cidades, o fecho do comércio, a quase ausência de turismo e alteração de hábitos de consumo. Mas também se constata o facto de este ser um ano que em que se regista uma diminuição dos resíduos produzidos, contrariando a tendência crescente dos últimos anos.

 

A Reciclagem nunca parou

 

Há ainda a destacar que as concessionárias EGF, apesar de este ter sido um ano de desafios extremos, nunca pararam os seus serviços à população, nomeadamente na recolha seletiva, mas também nas Centrais de Triagem, pois souberam implementar soluções e adaptaram-se às novas condições, sempre com o máximo cuidado com a segurança e saúde dos seus colaboradores.

 

Destaca-se o excelente desempenho na recolha de recicláveis das empresas Amarsul, Suldouro e Resinorte com crescimentos superiores a 16% em comparação ao período homólogo, e, em sentido inverso, as empresas Valorsul e Algar, muito afetadas pela ausência de turismo e fecho do comércio.

Esta informação representa os dados consolidados de 11 concessionárias, distribuídas de Norte a Sul do país, relativas ao ano de 2020 e que ilustram o comportamento de 60% da população Portuguesa.